sexta-feira, outubro 12, 2012

Making Memories from Rush rock band

Olá pessoal!
 
Já que estamos na era digital, da tecnologia, da virtualidade, dos smartphones, onde todos, sem exceção, fazem parte de redes sociais compartilhando fotos, postando comentários e algo mais, irei também me expor aqui, contando uma experiência pessoal ocorrida há quase 25 anos, que mudou completamente o meu gosto musical, diga-se de passagem, sensacional isso ter ocorrido.

Lifeson, Peart e Lee: Rush
Como disse, há praticamente 1/4 de século tive o prazer de conhecer o rock de verdade, o classic rock, através da lendária banda canadense Rush. Até então, curtia o som de momento, isto é, o rock nacional dos anos 80 e bandas pop rock estrangeiras da época. Ainda neste período, fazia parte de uma equipe de som e davamos (eu e demais amigos) festa no prédio e região nos fins de semana. 

Capa do álbum Hold Your Fire (1987)
Como em quase todas as histórias juvenis, um amigo de colégio emprestou uma fita cassette sua com uma espécie de coletânea da banda, que o próprio havia montado. Como a fita era de 90 minutos, ele se viu obrigado a fazer uma seleção bem apurada do material até então lançado pelo power trio. Na época, a banda havia disponibilizado nas lojas de discos (sim, o bolachão, vinil mesmo) o álbum de estúdio "Hold Your Fire", famoso pela capa vermelha. Hoje, um expert em Rush, posso afirmar que esse colega fui extremamente feliz na escolha das faixas, pois todas eram realmente clássicos da banda (ou se tornariam).
Se não me falha a memória as músicas eram as seguintes ou quase isso:
 
- Time Stand Still e Mission do álbum Hold Your Fire (1987);
- The Big Money e Manhattan Project do Power Windows (1985);
- Red Sector A e Kid Gloves do Grace Under Pressure (1984);
- Subdivisions e New World Man do Signals (1982);
- Tom Sawyer, Red Barchetta, YYZ e Limelight, clássico lado A do Moving Pictures (1981);
- Freewill e The Spirit of Radio do Permanent Waves (1980);   
- The Trees e La Villa Strangiato do Hesmispheres (1978);
- Xanadu e Closer to the Heart do A Farewell to Kings (1977);
- A Passage to Bangkok do 2112 (1976);
- Bastille Day e Lakeside Park do Caress of Steel (1975);
- Fly by Night e Best I Can do Fly by Night album (1975).
 
Neste mesmo ano, em 1988, comecei minha procura pelos piratas da banda, digo, as gravações não oficiais deles (hoje bootlegs), item raríssimo de colecionador que quando encontrado, caro, ainda mais para um muleque de 15 anos que não trabalhava. Por esse motivo, frequentava semanalmente duas lojas no bairro do Flamengo, sendo que em uma o proprietário me fazia cópias dos vinis em fitas K7, e da outra vinham gravações em fitas VHS de shows oficiais ou não do trio.



 
Relembrando um vídeo da época, segue a canção Time Stand Still do tal álbum Hold Your Fire. Reparem a suavidade/sutileza do trio se comparado ao hard rock da década anterior. Muito bonita a faixa.
A cantora americana Aimee Mann participa da gravação.
 


Na época, o grande barato dos fans era esperar por 04 registros de estúdio da banda em sequência, pois o posterior seria ao vivo, sendo assim, como Hold Your Fire já era o 4º, no comecinho de 1989 eles soltariam o 3º ao vivo deles, A Show of Hands, que era na verdade uma Hold Your Fire tour e que saiu também em vídeo, no formato VHS (fita de vídeo cassete).
Detalhe: Comprei este live em uma hoje extinta loja Sandiz, no meu bairro. 

Capa do álbum ao vivo A Show of Hands (1989)
Enfim, de lá pra cá mantenho o culto a estes exímios músicos (revistas de rock nacionais e de fora, posters, adesivos, camisas), e de lambuja, já se foram 02 shows (2002 e 2010). Que venham outros..  
 
E para comemorar essas quase "bodas de prata", segue clip da clássica Show Don´t Tell, fechando a década de 80, já com uma pegada mais rocker, deixando um pouco de lado os teclados, música lançada pela banda no álbum Presto de 1989.


Até mais!!

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