terça-feira, janeiro 29, 2013

Adding 03 more terrific classic rock guitarists!!

Olá pessoal!

Nesta postagem resolvemos voltar no tempo por uma causa nobre. Retornamos para falar de um texto publicado aqui em 20 de Abril de 2011. Isto mesmo, quase 02 anos atrás e  a explicação é a seguinte:
Na ocasião fizemos um top 12 dos guitarristas de rock clássico que apareceram no cenário rocker dos últimos 50 anos, e como em toda a lista que se preze, as escolhas geraram polêmicas. A propósito, a escolha de um top 12 e não um tradicional top 10, já era com o intuito de se evitar o "faltou X" ou "cadê o Y ?", ou ainda, "pô, sem o Z a lista não procede". Mas ainda assim, como já era esperado, discussões pós postagem aconteceram.



E como o Cameleone é um blog democrático, digo, que ouve seus seguidores e leitores, levamos em consideração alguns pedidos bem argumentados e sendo assim faremos um adendo com esta postagem, ou  seja, acrescentaremos 03 guitarristas reconhecidamente excepcionais, que poderiam muito bem fazer parte dos selecionados lá atrás.
Resumindo, serão 15 então os guitarristas top do blog (12 + 3). 
Enfim.. vamos ao que interessa:



Ritchie Blackmore (Nascido Richard Hugh Blackmore - B.14'Apr45)

O eterno e certeiro riff do petardo Smoke on the Water já seria o suficiente para ele ser lembrado com um dos poderosos do instrumento, mas aliado a isso, este gênio sisudo das 06 cordas, co-fundou uma das pioneiras, mais barulhentas e influentes bandas de rock pesado da década de 70, o Deep Purple, e ainda foi capaz de gerar, digo, literalmente dar a luz, ao seu próprio e importante rock group, o Rainbow.
No Deep Purple, participou em duas oportunidades, no período mais fértil da banda, entre 1968 e 1975, onde criou linhas de guitarra mortais como pode ser comprovado em Black Night, Burn, Woman from Tokyo, No No No, Mistreated, Pictures of Home etc.
Em 75, ano em que deixou o DP, montou o Rainbow e manteve-o na ativa até o retorno/reunião da famosa formação do Purple, chamada "mark II", com Gillan, Lord, Paice, Glover e o próprio Blackmore, que aconteceria em 1984, e onde permaneceu até 1993. Desta 2ª passagem, salva-se apenas o álbum de retorno deles, Perfect Strangers (1984).  
No Rainbow, coincidentemente, também em dois momentos (75-84 e 94-97), dividiu os holofotes com feras do hard rock como Ronnie James Dio, Cozy Powell, Graham Bonnet, Don Airey, Joe Lynn Turner, Roger Glover (ex-colega de DP), entre outros, e deixou consagradas obras do gênero como o primeirão deles Ritchie Blackmore's Rainbow, Rising, Long Live Rock'n'Roll, Down to Earth..
Em 2004, numa pesquisa encomendada pela conceituada revista Guitar World, sobre os "100 melhores guitarristas de metal de todos os tempos", Blackmore ficou na 16ª colocação. Já em 2012, numa relação dos "100 melhores guitarristas de todos os tempos" da Rolling Stone, ficou ranqueado na 55ª colocação.
Esteve no Brasil com o Deep Purple em 1991, na Slaves and Masters tour, álbum lançado em 1990.

Stevie Ray Vaughan (Nascido Stephen Ray Vaughan - B.03'Oct54 - D.27'Aug90)

Virtuose do instrumento, SRV, como também era conhecido, foi apontado como a figura líder do blues revival da década de 80. Manteve também a tradição texana de gerar grandes guitarristas de blues rock, vide Johnny Winter, Billy Gibbons (ZZ Top) e Eric Johnson. 
Fez mais ainda ao participar em 1982 do tradicional Montreux Jazz Festival, junto a sua banda Double Trouble, sem ao menos na época ter um contrato assinado com uma gravadora, muito menos um álbum gravado. Após performance, chama a atenção do camaleão David Bowie, que o convida a assumir as guitarras no seu famoso álbum Let's Dance, lançado em 1983. A partir daí, sua carreira deslancha. Neste mesmo ano, através do legendário produtor John H. Hammond, descola um contrato com a Epic Records onde grava seu 1º LP, contando com a luxuosa participação do próprio Hammond na produção. 
Em 1985, Vaughan foi o primeiro músico branco a ganhar o W. C. Handy Blues Foundation Awards, para se ter uma idéia da representatividade deste prêmio, ele é tido como um Oscar para o artista de blues. Ele ainda ganharia mais 04 deste. 
Entre 1986 e 1989, muitos shows, gravações, envolvimento com drogas e álcool e a reabilitação numa tour convincente em 1989 com Jeff Beck, mantendo sua popularidade em alta.
Se despede dos palcos em 1990, logo após um concerto no Alpine Valley Music Theatre, em East Troy, no estado de Wisconsin, onde havia acabado de realizar uma super guitar jam junto a seu imão Jimmy Vaughan e os músicos Robert Cray, Jeff Healey, Buddy Guy e Eric Clapton. Numa fatalidade, um acidente de helicóptero tira sua vida após sua aeronave chocar-se contra uma rampa artificial de ski. Tinha 35 anos.
Em vida lançou 05 premiados álbuns, sendo 04 de estúdio e 01 ao vivo.  
Os álbuns Family Style (1990) e The Sky is Crying (1991), ambos póstumos, tornaram-se os mais vendidos dentro da carreira de Stevie Ray Vaughan, sendo que o 1º, com seu irmão Jimmy, ganhou em 1991 o Grammy Awards na categoria "melhor álbum de blues contemporâneo".
10 anos após sua morte, em 2000, ele foi introduzido ao "Blues Hall of Fame".
Em 2003, a Rolling Stone, ranqueou Stevie como 7º colocado entre os "100 melhores guitarristas de todos os tempos". Em 2008, ficou em 8º, na pesquisa da Guitar World Magazine, entre os também "100 melhores guitarristas".
Para todos os fans saudosistas deste músico fora-de-série, não há dúvidas em afirmar: o céu continua chorando.



Eddie Van Halen (Nascido Edward Lodewijk Van Halen - B.26'Jan55)

Este holandes co-fundou nos anos 70, ao lado do irmão e baterista Alex, a hard rock band Van Halen.
Dono de uma maneira de tocar fora do comum, inovadora e inimitável, coleciona inúmeros prêmios ao longo de sua carreira profissional iniciada há quase 40 anos. Inclusive é reverenciado não só por fans e críticos, mas por uma série de colegas músicos. Numa recente votação, foi eleito ano passado como o melhor guitarrista de todos os tempos, pela conceituada Guitar World Magazine. Além desse reconhecimento, tem uma série de prêmios em sequência pela revista Guitar Player.
É creditado a ele, se não o precursor, o popularizador ou divulgador da técnica do "two-handed tapping".
No Van Halen compôs estruturas, riffs e solos antológicos como em Running with the Devil, Jamie's is Crying', Jump, Unchained, Panama, Dance the Night Away, Ain't Talkin' 'Bout Love, e é claro, a clássica instrumental Eruption.
Em 1982, emprestou sua apurada técnica ao astro da música pop Michael Jackson, no histórico solo de Beat It, do álbum Thriller
No começo dos anos 2000 anunciou que enfrentava um câncer de língua, já superado.
Em 2006, efetivou seu filho Wolfgang Van Halen como o novo baixista da banda em substituição a Michael Anthony, baixista do VH por 32 longos anos. 
Veio ao Brasil uma única vez, em 1983, com o Van Halen.

Até a próxima!

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