quarta-feira, janeiro 02, 2013

The best keyboardists of classic rock !!

Pessoal,
Primeiramente, feliz 2013 a todos os 20 fiéis seguidores do blog e também (claro!) a todos os leitores do Cameleone Rock. Aqui estamos em nosso 3º ano, na verdade faremos 02 anos de vida em Março próximo, mas 2013 é o nosso 3º ano consecutivo na web, trazendo o melhor do classic rock, dentro do nosso tempo livre possível, pois gostaríamos de estar mais atuantes para esse prazeiroso instante, mas o tempo é escasso para conciliar família, trabalho e hobby.

Quero também agradecer a todos que visitaram e vem visitando o blog, pois já alcançamos a expressiva marca dos 50.000 acessos, isso em 22 meses de vida!! Considero expressivo esse número, pois no Cameleone não disponibilizamos link para baixar álbuns ou vídeos, o que aumentaria e muito as entradas na página. Muito obrigado mesmo!!
  
Então, para iniciarmos bem o ano, que tal uma listinha ??
Nos 02 últimos anos revelamos aqui as preferências do blog quanto aos melhores guitarristas, baixistas, bateristas e vocalistas (não necessariamente nesta ordem) dos últimos 50 anos, e para darmos prosseguimento, segue mais abaixo um top ten de “tirar o chapéu”, agora na categoria tecladistas. Acredito que 80% da lista é predominante em qualquer relação de um fan de rock, nem é preciso ser músico (que é o meu caso), para se saber quem é quem nas teclas.

Provável polêmica: o que fazem dois músicos de jazz numa lista de um blog que diz ser voltado para o classic rock?
R: Ambos apesar das origens jazzísticas, flertaram com o jazz-rock ou fusion, então passaram a ficar disponíveis para apontamentos/escolhas, o que foi o caso.

A ordem apresentada dos 10 músicos foi disponibilizada a esmo, digo, sem  preferência. 

Divirtam-se e, por favor, deixem seus comentários, críticas, sugestões, afagos..rs

Happy new year again!


Rick Wakeman (Nascido Richard Christopher Wakeman - B.18’May49)

Este gigante loiro e virtuose, ganhou fama não só pelas capas longas que desfilava nos palcos dos anos 70 e/ou por suas diversas passagens pela banda de rock progressivo Yes, mas também por sua elogiada trilogia solo contendo temas de história medieval, lenda e ficção: The Six Wives Of Henry VIII (73), The Journey To The Center Of The Earth (74) e The Myths And Legends Of King Arhtur & The Nights Of The Round Table (75).
No Yes, fez parte dos clássicos registros Fragile (71), Close to the Edge (72), o triplo live Yessongs (73), Tales From Topographic Oceans (73), dentre outros trabalhos.
Apesar da sua apurada e reconhecida técnica em diversos tipos de pianos (órgãos Hammond, Minimoogs e sintetizadores), Wakeman é conhecido pelo uso do Mellotron, instrumento identificado em inúmeros trabalhos do Yes e em sua carreira solo.
Na década de 70, requisitado pelo Black Sabbath, adicionou teclados ao hit deles Sabbra Cadabra, do álbum Sabbath Bloody Sabbath (73).
Sua 1ª passagem pelo Brasil deu–se ainda nos anos 70 (em 1975), acompanhado da OSB (Orquestra Sinfônica Brasileira).

Jon Lord (Nascido John Douglas Lord - B.09’Jun41 – D.16’Jul12)

Músico extra série, especialista no órgão Hammond, unanimidade entre colegas, fans e críticos musicais, interessou-se por piano ainda criança. Co-fundou a hard rock band Deep Purple em 1968. Foi pioneiro por mesclar rock e música erudita, no seu consagrado Concert for Group and Orchestra (1969), álbum do DP, gravado ao vivo no Royal Albert Hall, em Londres.
Participou com o Purple da 1ª edição do California Jam em 1974.
Uma característica marcante do grupo quando nos palcos, e momento muito esperado pelos fans, eram os “embates/confrontos” ao vivo entre Lord e o guitarrista Ritchie Blackmore, quando teclado e guitarra faziam uma espécie de “question and answer” no meio do solo de determinadas músicas.
Quando o Purple esteve parado para “balanço”, entre 78 e 84, Lord deu sua contribuição na banda do ex-colega de Purple David Coverdale, o Whitesnake. Viria ao Rock in Rio de 85 com o “cobra branca” se o Purple não tivesse se reunido e o recrutado novamente 01 ano antes do mega evento.
A partir da década de 90, esteve no Brasil algumas vezes com o Deep Purple.

Keith Emerson (Nascido Keith Noel Emerson - B.02’Nov44)

Provavelmente, junto a Wakeman e Lord, sempre lembrado em toda e qualquer pesquisa/enquete do gênero. Fez parte de 02 expressivos grupos de rock progressivo das décadas de 60 e 70: The Nice e Emerson Lake & Palmer, respectivamente. Este showman fanático pelo órgão Hammond e pelo sintetizador Moog, destacou-se por transcrever peças eruditas para o rock (ex. Bach, Mussorgsky). Aliava toda a sua técnica e rapidez a pirotecnias no palco, tais como, se debruçar em cima do teclado, jogá-lo por sobre seu corpo, ter seu piano guinchado em pleno solo e continuar tocando, e até mesmo esfaqueá-lo.
Esteve no Festival da Ilha de Wight em 1970 com o ELP, que praticamente foi o debut deles ao vivo, com direito a bolas de canhão no final da performance do trio.
Esteve também com o  ELP na 1ª edição do festival California Jam em 74.
Com o ELP se apresentou no Brasil em 1993 e 1997.

Jan Hammer (Nascido Jan Hammer - B.17’Apr48)

Precoce e virtuose, iniciou no piano aos 04 anos de idade. Teve o privilégio de fazer parte, desde o seu começo, do formidável combo fusion Mahavishnu Orchestra, liderado pelo guitarrista John McLaughlin, contando ainda com Billy Cobham (bateria), Rick Laird (Baixo) e Jerry Goodman (violino).
É creditado a Hammer seu pioneirismo no uso do mini sintetizador Moog ainda nos tempos da Mahavishnu.
Após sua saída da MO, em meados dos anos 70, seguiu em constante parceria com Jeff Beck vide os álbuns Wired (76), Jeff Beck with The Jan Hammer Group Live (77), There and Back (80) e Flash (85).
Premiadíssimo, ganhou vários Grammys, muitos deles por suas trilhas sonoras para inúmeros filmes e seriados de televisão, o mais famoso pelo tema da série dos anos 80, também vista no Brasil, Miami Vice.

Ray Manzarek (Nascido Raymond Daniel Manczarek Jr - B.12’Feb39)

Responsável por criar as atmosferas/climões para a viagem psicodélica,os ácidos poemas de Jim Morrison e a música dos Doors. Impossível pensar em The Doors e não vir a mente aquele som de piano tão peculiar em qualquer que seja a música (The End, Light My Fire, Riders on the Storm, Back Door Man, When the Music’s over etc).
Tinha ainda a incumbência de levar as linhas de baixo nos teclados e pedal, pois a banda não possuía um baixista específico. Enfim, Manzarek era o pulmão da banda.
Quando Morrison morreu em 71, passou a ser também o vocalista dos Doors nos dois últimos álbuns de estúdio deles (Other Voices e Full Circle).
Tocou na Ilha de Wight em 1970 com os Doors.
Veio ao Brasil em 2005, para shows com uma banda chamada The Doors do Século 21, trazendo na guitarra seu velho companheiro dos Doors, Robby Krieger, e com o Ian Astbury, ele mesmo, vocal do The Cult, fan dos Doors, que interpretou / incorporou Jim Morrison a altura.

Tony Banks (Nascido Anthony George Banks - B.27’Mar50)

Desde muito novo já influenciado pela música clássica, inclusive aprendeu a tocar piano baseado neste ensinamento/método.
Fundou ao lado do vocalista Peter Gabriel uma das bandas pilares do rock progressivo, o Genesis, e durante os quase 30 anos em que a banda esteve na ativa, além do seu fundamental trabalho nos teclados, colaborou com várias composições e letras do grupo. Pode também se vangloriar por ser 1 dos 2 únicos músicos da banda (o outro é o baixista/guitarrista Mike Rutherford) a manter-se intocável em sua posição.
Absolutamente discreto/sem exibicionismo na maneira de tocar, Banks, ajudou a “dar cara” e eternizar o Genesis em passagens instrumentais, introduções e solos como em In the Cage, Firth of Fifth, The Cinema Show, Los Endos, The Lamb Lies Down on Brodway, Watcher of the Skies, Dance on a Volcano, entre muitas outras.
Esteve no Brasil com o Genesis em 1977.
Foi introduzido ao Rock and Roll Hall of Fame em 2010 como integrante do Genesis.

Joe Zawinul (Nascido Josef Erich Zawinul - B.07’Jul32 – D.11’Sep07)

Por origem músico de jazz, Zawinul, foi um dos precursores, ao lado de Miles Davis, do gênero chamado jazz-rock, conhecido também como fusion, além de ter co-fundado e guiado por 16 longos anos (70-86), junto ao saxofonista Wayne Shorter, um dos mais importantes grupos do estilo: Weather Report. Por lá, entre outros, passaram os percussionistas brasileiros Airto Moreira e Dom Um Romão e o gênio do contrabaixo elétrico sem trastes, Jaco Pastorious. 
É creditado a Zawinul o pioneirismo no uso do piano elétrico e sintetizador.
Foi apontado 28 vezes (!) pelos leitores da conceituada revista de jazz, Down Beat, como o melhor tecladista elétrico.

Chick Corea (Nascido Armando Anthony Corea - B.12’Jun41)

Pianista de jazz. Em 1968, substituiu ao lendário Herbie Hancock na banda de Miles Davis. Tocou em alguns álbuns de Davis, incluindo seus registros já fora do conservador contexto jazzístico: In a Silent Way (69) e o sempre lembrado e considerado obra inicial do jazz-rock, Bitches Brew (70).
Ainda em 70, largou MD para no ano seguinte montar seu próprio grupo fusion, o aclamado Return to Forever. No que foi considerado a formação clássica da banda, Corea conseguiu reunir a nata de músicos do gênero: Stanley Clarke (baixo), Al di Meola (guitarra) e Lenny White (bateria). Vale ressaltar que o casal de músicos brasileiros Flora Purim (cantora) e Aírto Moreira (percussão) fez parte da 1ª fase do RTF, tocando nos seus 02 primeiros álbuns.
Ao longo dos seus 50 anos de carreira, Corea teve 77 indicações ao Grammy, sendo 18 vezes premiado. Ele também possui dois Grammy’s latino.
Em 1999, seu álbum Now he Sings, Now He Sobs (lançado em 1968) foi introduzido ao Grammy Hall of Fame. O GHOF é uma espécie de Grammy especial que valoriza determinadas gravações que tenham pelo menos 25 anos de criação.
Veio ao Brasil em 2012 para shows acústicos acompanhado dos velhos companheiros Stanley Clarke e Lenny White, isto é, 3/4 da formação clássica do RTF esteve aqui em terras tupiniquins.

Don Airey (Nascido Donald Airey - B.21’Jun50)

Como muitos outros aqui, começou cedo no piano clássico. Don Airey é formado em música pela University of Nottingham e diplomado pela Royal Northern College of Music.
Airey poderia também ser chamado de Cozy Powell dos teclados devido as inúmeras contribuições, seja como membro ou participações em bandas, pois vejam: Babe Ruth, Hammer (Cozy Powell Band), Colosseum II, Black Sabbath, Ozzy Osbourne, Rainbow, MSG, Judas Priest, UFO, Gary Moore, Fastway, Whitesnake, Jethro Tull .. só para ficar nestas.
Com a saída de Jon Lord do Deep Purple, foi convidado a ingressar na banda e efetivado em 2002, encerrando enfim seus 30 anos de idas e vindas em diversos grupos/projetos.

Ken Hensley (Nascido Kenneth William David Hensley - B.24’Aug45)

Mais um apreciador do instigante e envolvente som do órgão Hammond. Por exatos 10 anos (1970-1980) ajudou a moldar/definir o som de um dos mais injustiçados grupos de art-rock pesado da década de 70: Uriah Heep. Com o volumoso/encorpado som de seu teclado, contribuiu com estruturas inesquecíveis como em Gypsy, Look at Yourself, July Morning, Sunrise, entre outras. Além de tecladista, Hensley compôs muitas das músicas do Heep, tocou guitarra e cantou em algumas oportunidades.
Fez parte da formação clássica da banda ao lado de David Byron (vocais), Mick Box (guitarra), Gary Thain (baixo) e Lee Kerslake (bateria).  
Dois anos após deixar o UH se juntou ao Blackfoot. Fez também algumas pequenas colaborações com o W.A.S.P., Cinderella, entre outros projetos.

Até a próxima!

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