terça-feira, fevereiro 12, 2013

The incredible Brian May's technique

Não foi por acaso a 7ª posição como o "melhor guitarrista de todos os tempos", em enquete realizada em 2005, entre os ouvintes da famosa estação de rádio britânica Planet Rock. Não causou estranheza, a 26ª colocação entre os "100 melhores guitarristas de todos os tempos", em pesquisa realizada em 2011 pela conceituada Rolling Stone. Sem surpresas também o 2º lugar, em 2012, em enquete feita entre os leitores da Guitar World magazine, sobre o "melhor guitarrista de todos os tempos".

Quem já observou sua performance, e principalmente, escutou as estruturas e solos bem construídos e encaixados, em trabalhos/faixas como Brighton Rock, Son and Daughter, Killer Queen, Liar, White Queen, Death on Two Legs, Stone Cold Crazy, sem contar as também excelentes e mais badaladas Bohemian Rhapsody, We Will Rock You, Crazy Little Thing Called Love, A Kind of  Magic etc.. sabe de quem estou me referindo.

May e sua inseparável Red Special
Estou falando do excepcional, carismático e legendário guitarrista do Queen, Brian May (nascido Brian Harold May - B.19'Jul47), que com sua Red Special (construída com a ajuda de seu pai), "assombrou" e marcou o rock dos anos 70 com seu som tão típico e característico, aliado a sua absurda técnica com trêmulos, bends e tappings,  e principalmente, pedais delays em abundância, entre outros efeitos.

Sem delongas, veja abaixo o virtuosismo de May com o pedal de delay (ou pedal delay), bem como o peso do Queen nos anos 70, para quem acha que o grupo é somente Radio Ga Ga e I Want to Break Free. Repare que em alguns momentos do vídeo parece que são 02, 03 guitarras, quando na verdade é apenas uma (!) Incrível o tamanho eco.



Segue abaixo a pesada Son and Daugther, mais uma "pedrada na moleira", ou melhor, mais um "esporro sonoro", mostrando porque o Queen foi uma hard rock band setentista sem contestação, com Roger Taylor "descendo a mamona" nas baquetas, Freddie Mercury com seu vocal imponente, John Deacon com sua encorpada linha de baixo e Brian May riffando "sujo" como deve ser.   


Para finalizar, a melódica e melancólica White Queen numa filmagem de quase 40 anos (1975), em uma belíssima interpretação de Freddie, onde também é possível apreciar os delays, trêmulos e bends de Brian May muito bem executados. Puro feeling!! 




Brian May esteve no Brasil com o Queen em 03 oportunidades:
A 1ª em 1981, em uma única apresentação em São Paulo, no Estádio do Morumbi.
Na 2ª, vieram para se consagrar, em 02 duas datas no Rock in Rio de 1985, que foi, se não o principal momento no palco da carreira deles, um dos que lhes trouxeram maior visibilidade, pois, pasmem, quase 300.000 pessoas estiveram presentes!! Difícil falar deste festival e não lembrar da participação do público cantarolando junto a Freddie e Brian na balada Love of my Life, fato este inclusive que emocionou muito a dupla.
Na 3ª e última vez, retornaram 23 anos depois, em 2008, já com o projeto Queen+Paul Rodgers (fantástico ex-vocalista do Free, Bad Company e The Firm), com somente 2/4 da formação original da Rainha, o próprio May e o baterista Roger Taylor, onde apresentaram um setlist mesclado de sucessos do Queen e das bandas anteriores de Paul Rodgers.

Até a próxima!

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